De Dulce Ana para Mamãe Nair

De Dulce Ana para Mamãe Nair

                        Muitos após terem lido suas poesias, as relerão, curiosos, indagando: onde estão as doces linhas para Dulce Ana. Não as encontrarão, pois, nasci na época de suas mais bravias tormentas. Tormentas que ao caírem sobre sua tão ingênua, pura e sensível alma, despertaram emoções tão fortes que unidas  a sentimentos profundos de esperança,confiança e fé na existência num amor maior que a própria existência, o qual chamava por Deus, geraram em sua forma mais delicada... poesias.
                        PoesiaS que falam de uma alma que muito sofreu, mas que também, ou, por isso mesmo, conheceu a alegria das coisas simples. Teve belos olhos azuis que admiravam  a beleza da Natureza... do Universo... principalmente, dos Homens -  desde seu nascimento até sua velhice – conseguia ver a beleza onde outros não conseguiam enxergar.Pequenos detalhes que nos passavam desapercebidos que dão colorido, forma e melodia a nossa existência. Há!...minha mãe, que falta a senhora nos faz. Mas, só mesmo a senhora para nos preparar para esta temporária separação, pois, pelo seu exemplo, cremos no futuro e na eternidade, portanto...
                        Mamãe, a senhora não me deixou uma poesia, estava muito ocupada me transferindo emoções, sentimentos, discernimentos, ou seja, um pouco de si mesma, pois de tudo isso participei ainda em seu ventre. E ainda me deu um belo nome: Dulce Ana... doce Ana... que  lindo!                    Portanto, não esperem me encontrar em suas poesias, mas a procurem no que escrevo – ela me passou seu dom – que com certeza irão encontrá-la.
                        Mamãe, esta sua filha que como a senhora sabe sorrir e chorar ao mesmo tempo, a tem sempre no coração e não se cansa de agradecer a Deus por tê-la tido por Mãe.

                                    Tua filha que te ama

                                                           Dulce Ana

                                                                                   30/01/2002

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