D O R
Senhor,
por que ao fazer-me homem
Colocaste no peito um coração?
Que
palpita noite e dia e que sofre
Ao
sentir a cruel desilusão.
Ver os
sonhos que sonhei ruir por terra
Ou que sumiram como bolhas de sabão.
Que adianta ter alma tão terna
E colher somente incompreensão.
Que
amargo é o cálice que bebo
Que corrói as fibras do meu peito
Onde ainda existe um
puro amor.
Levanta, olhos meus e
vê a cruz.
É linda! Seu brilho a
luz conduz.
Tome-a. Santifica a
tua dor.
Rian
29/
05/1959
Nenhum comentário:
Postar um comentário